Ceticismo

vb. criado em 23/08/2014, 21h29m.

>> Roteiro de estudo de filosofia: ant.: Hedonismo, próx.: Cinismo.

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Se a interpretação nunca se pode completar, é porque simplesmente não há nada a interpretar...pois, no fundo, tudo já é interpretação

Foucault

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^ é a concepção de que é impossível que conheçamos algo com absoluta certeza [3].

Epistemologia. ^ filosófico: abordagem que nega a possibilidade de certeza no conhecimento. Deriva da Skeptikoi, uma escola que “nada afirma”. Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos. Pirro de Elis (360-275 a.C.), serviu sob Alexandre [3], estudou na Índia, “ceticismo prático”. Carneades: a certeza no conhecimento é impossível. Difere daquilo que a tradição cética denominou de Dogmatismo negativo, que diz que nada mais está tão em desacordo com o espírito do ceticismo do que a reivindicação de quaisquer certezas, seja as positivas ou as negativas [1] (ou seja, não é possível ter certeza de que não se pode ter certeza!).

Pirronismo: de Pirro de Élis, 360 a 270 a.C.. Nega assentimento a proposições não imediatamente evidentes e permanece num estado de inquirição perpétua. Afirma que a falta de provas não constitui prova do oposto, e que falta de crença é profundamente diferente de uma descrença ativa. Questiona o saber estabelecido, e vê o dogmatismo como uma doença da mente [1]. Primeiro a por a dúvida no centro do pensamento, propondo a suspensão da crença como ponto de partida [3].

^ metodológico é uma abordagem que submete todos os conhecimentos ao escrutínio, com o objetivo de separar a verdade de afirmações falsas.

^ acadêmico: em vez de acreditar que é impossível saber qualquer coisa, alegam que somos capazes de saber pouco sobre a realidade, especialmente verdades da lógica e da matemática (m.c.: não entendi se lógica e matemática são a parte que sabemos ou a que especialmente ignoramos) [2].

Notas e adendos:

[1] f. pr.: EB.

[2] A2014m 165.

[3] B2011f 340.