Neoplatonismo
>> Roteiro de estudo de filosofia: ant.: Ceticismo. Próx.: Escolástica. > Vide Filosofia, roteiro de estudo.
Temas: MetafÃsica, Epistemologia, Felicidade, Sentido da vida, Teologia.
Refundação da metafÃsica clássica. Retoma o idealismo de Platão: há dois mundos, o visÃvel sensÃvel, e o das ideias, objeto da inteligência. Plotino, teoria da emanação ou panteÃsmo neoplatônico: o ser divino e o mundo são um só. O mundo emanou do próprio Uno, de quem emanam: a) o nous ou espÃrito (o mundo das idéias platônico), b) a alma suprema, que permanece em estreita união com o nous, c) a alma do todo, criadora do universo fÃsico, d) as almas particulares, que animam os corpos, os astros e todos os seres vivos, e e) a matéria, no grau mais inferior de emanação, onde a potência do Uno está exaurida, e por isso a matéria sofre a privação do Bem Supremo (e por isso é o mal, entendido como ausência do bem, e não como força negativa oposta ao bem). A alma precisa despojar-se da ilusão da matéria, e só o consegue por meio do êxtase mÃstico, no qual é exaltada e preenchida pelo Uno. Perfeição e felicidade (uma só e mesma coisa) podem ser adquiridas pela contemplação filosófica [1].
A realidade última e o bem são transcendentes. A realidade maior é o Uno. O Uno é atemporal e sem objetivo [3]. Tudo emana dessa unidade numa ordem descendente de realidade, valor e integração. O mal é oriundo da matéria indistinta presente na base dessa escala, no ponto mais distante do Uno. Isso dispensa qualquer Dualismo para descrever a natureza do mal, contrariando o ManiqueÃsmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. Era o objeto mais afastado da realidade maior do Uno e, conseqüentemente, a menos verdadeira de todas as coisas. Defendem a idéia de que o espÃrito interior do homem liga-o à realidade suprema: para alcançar o Uno supremo, a realidade última, devemos olhar profundamente para dentro de nós mesmos [2].
Temas: MetafÃsica, Epistemologia, Felicidade, Sentido da vida, Teologia.
Refundação da metafÃsica clássica. Retoma o idealismo de Platão: há dois mundos, o visÃvel sensÃvel, e o das ideias, objeto da inteligência. Plotino, teoria da emanação ou panteÃsmo neoplatônico: o ser divino e o mundo são um só. O mundo emanou do próprio Uno, de quem emanam: a) o nous ou espÃrito (o mundo das idéias platônico), b) a alma suprema, que permanece em estreita união com o nous, c) a alma do todo, criadora do universo fÃsico, d) as almas particulares, que animam os corpos, os astros e todos os seres vivos, e e) a matéria, no grau mais inferior de emanação, onde a potência do Uno está exaurida, e por isso a matéria sofre a privação do Bem Supremo (e por isso é o mal, entendido como ausência do bem, e não como força negativa oposta ao bem). A alma precisa despojar-se da ilusão da matéria, e só o consegue por meio do êxtase mÃstico, no qual é exaltada e preenchida pelo Uno. Perfeição e felicidade (uma só e mesma coisa) podem ser adquiridas pela contemplação filosófica [1].
A realidade última e o bem são transcendentes. A realidade maior é o Uno. O Uno é atemporal e sem objetivo [3]. Tudo emana dessa unidade numa ordem descendente de realidade, valor e integração. O mal é oriundo da matéria indistinta presente na base dessa escala, no ponto mais distante do Uno. Isso dispensa qualquer Dualismo para descrever a natureza do mal, contrariando o ManiqueÃsmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. Era o objeto mais afastado da realidade maior do Uno e, conseqüentemente, a menos verdadeira de todas as coisas. Defendem a idéia de que o espÃrito interior do homem liga-o à realidade suprema: para alcançar o Uno supremo, a realidade última, devemos olhar profundamente para dentro de nós mesmos [2].
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