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Turchi, mito: animação dos fenômenos da natureza e da vida: o homem projeta a si mesmo nas coisas, isto é, anima-as e personifica-as [1].

A religião grega dividia-se em pública e dos mistérios. A pública era hierofânica (via em qualquer evento a manifestação do divino), naturalista (sem lugar para a santidade ou ascese, não queriam elevar o homem acima dele mesmo; tudo o que é natural para o homem vale como legítimo para a divindade; o homem mais divino é o que cultiva ao máximo suas forças humanas; o dever religioso consiste em fazer, em honra da divindade, o que é conforme a natureza humana), tinha concepção unitária de alma e corpo.

A Religião dos mistérios (também chamada Orfismo) tinha concepção dualista de alma e corpo. Pontos importantes: a) no homem reside um princípio divino (daimonion), unido ao corpo por causa de uma culpa original; b) esse princípio é imortal, deve passar por série de reencarnações até expiar sua culpa; c) a vida órfica com práticas purificadoras ([Ascese]) pode por fim ao ciclo das reencarnações, levando à felicidade perfeita pós-vida.


Notas e adendos:

[1] f. pr.: Mondin, B. (1981). Curso de Filosofia. São Paulo: Paulus, p.13.