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Aristóteles

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Infinito

19/03/2015, 22h22m.


Aristoteles
    “o mundo para nós tornou-se novamente infinito no sentido de que não podemos negar a possibilidade de se prestar a uma infinidade de interpretaçõesâ€(Nietzsche, “A Gaia Ciênciaâ€) [1].
Aristóteles defendeu que há duas formas de compreender o infinito: em ato e em potência. Uma quantidade infinita em ato (de fato) é impossível, exceto quanto ao tempo. Só existe o infinito em potência, isto é, a ilimitável possibilidade de adição e a potencialidade ilimitável de divisão, pois sempre é possível encontrar algo além do total. O infinito não é aquilo que nada tem fora de si, mas aquilo que sempre possui algo fora de si.

Dedekind e Cantor no séc. xviii provaram a possibilidade de conjuntos infinitos.

f. pr.: 1001.
Notas e adendos:

[1] Frase a que Michel Foucault objeta: “Se a interpretação nunca se pode completar, é porque simplesmente não há nada a interpretar...pois, no fundo, tudo já é interpretaçãoâ€.

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